quarta-feira, 16 de novembro de 2011

As 10 piores invenções de todos os tempos


Inovação e alta tecnologia sempre foram uma das maiores forças motrizes do ser humano para inventar e alcançar novas descobertas. Entretanto, apesar de a cada ano milhares de novas patentes serem registradas, poucas, de fato, têm um grande impacto no cotidiano da população.
Aliás, muito pelo contrário. Algumas invenções são anunciadas com tanto alarde e, quando reveladas ao mundo, fazem tão pouco que apenas o constrangimento por parte daqueles que defenderam a ideia é o que sobra como lembrança.
O Tecmundo preparou uma lista com algumas das piores invenções surgidas no mundo tecnológico em todos os tempos. Desde veículos inseguros e sem propósito até a conhecida praga do spam, são muitas as oportunidades em que o ser humano não teve nenhum orgulho de revelar ao mundo a sua criação.

Spam

Nascida junto com a internet, a praga das mensagens eletrônicas indesejadas se tornou tão nociva a ponto de ser considerada um dos maiores incômodos do mundo virtual na atualidade. Por mais que você utilize filtros anti-spam, ainda assim o número de mensagens que consegue furar o bloqueio é grande.
Infelizmente, apesar do avanço dos softwares, não há esperança clara de solução para esse problema. Na internet, listas com milhares de endereços eletrônicos são comercializadas todos os dias e, mesmo sem autorização, nenhum email está a salvo.

Nintendo Virtual Boy

 (Fonte da imagem: Nintendo)
Lançado em agosto de 1995, o Nintendo Virtual Boy tinha como proposta revolucionar a maneira como os usuários interagiam com os games. Primeiro portátil da história com processador de 32 bits, é considerado até hoje o maior fracasso da Nintendo e um dos maiores fiascos da indústria dos games.
O console exibia duas telas no formato de um par de óculos, o que permitia a visualização em 3D. Embora a proposta fosse pioneira, a tecnologia da época não ajudava e o resultado final dos jogos era decepcionante. Isso sem falar no alto custo do aparelho. Com o fim dos estoques, a empresa liquidou o produto.

Popup

 (Fonte da imagem: The New Minimum)
As janelas de popup foram uma das primeiras inovações em termos de espaços publicitários na web. O que era curioso no início logo se tornou outro grande incômodo para os usuários. Algumas páginas exibiam diversos popups, impossibilitando a navegação com a abertura de dezenas de janelas.
A febre de popups fez com que todos os navegadores precisassem contar com bloqueadores automáticos. Hoje, o problema é menor. Porém, ainda assim, está longe de ser exterminado. Basta desativar o bloqueio em seu browser para perceber o quanto essa alternativa está longe de ser excluída.

Segway

 (Fonte da imagem: Segway)
Um veículo de duas rodas, capaz de fazer com o usuário possa se deslocar em pé, para qualquer lugar, inclusive enfrentando terrenos acidentados. O Segway também foi anunciado como uma revolução entre os meios de transporte, mas devido ao seu alto preço e à pouca utilidade real, o equipamento nunca vingou.
Para completar a série de infortúnios relacionados ao veículo, no ano passado o milionário britânico William James Haselden, que recém tinha adquirido a fábrica do produto, morreu em um acidente ao cair em um rio. O detalhe: ele estava utilizando um Segway.

Auto-Tune

Houve uma época que cantar e gravar uma música era uma tarefa um pouco mais complicada. O avanço da tecnologia fez com que os estúdios de gravação pudessem aumentar o número de recursos à disposição dos artistas, mas, até então, nada parecido com o Auto-Tune havia se mostrado tão eficiente.
Graças ao recurso de edição de áudio, mesmo quem nunca cantou na vida pode, de repente, se tornar um fenômeno musical na internet. O maior caso de sucesso é o da cantora Rebecca Black que, com o single “Friday” e abusando da ferramenta, faturou milhões em poucas semanas.

Betamax

 (Fonte da imagem: Sony)
Idealizado pela Sony, o formato Betamax deveria se consagrar como o preferido dos usuários para gravação de vídeo à época das fitas VHS. Apesar de uma grande campanha de marketing na década de 80, a novidade sempre ficou em segundo plano em relação ao VHS.
O maior problema foi a falta de licenças para outras empresas fabricarem aparelhos reprodutores. Enquanto apenas a Sony podia fabricar as Betamax, todas as outras apostaram no formato VHS, tornando-o mais popular e, consequentemente, mais barato.

Mizar Carro Voador

 (Fonte da imagem: Time)
Na década de 70, inspirados nas histórias de ficção científica, um grupo de pesquisadores decidiu criar um veículo híbrido. Misturando uma aeronave Cessna e um automóvel Ford Pinto, nasceu assim um dos primeiros carros-voadores da história.
O veículo ficou em exposição por alguns meses e, em seu primeiro voo de prova, a asa direita se soltou do carro e o veículo caiu, explodindo e matando o piloto e o copiloto. O projeto, desde então, foi abortado.

FourSquare

 (Fonte da imagem: FourSquare / Reprodução)
Informar aos seus amigos, em tempo real, onde você está. A ideia é simples e, no mundo virtual, parece bastante interessante. Entretanto, desde que as pessoas realmente queiram saber onde você está. Infelizmente, nem sempre é isso que acontece.
O FourSquare se tornou rapidamente um aplicativo popular, mas seu propósito real, o de informar algo útil aos amigos, logo caiu em desuso e muitos usuários se viram soterrados por dezenas de check-ins de hora em hora, sem relevância alguma.

Dirigíveis a hidrogênio

 (Fonte da imagem: Wikimedia Commons)
Os dirigíveis movidos a gás hélio nunca chegaram a se tornar meios de transporte populares. Entretanto, como veículos para peças publicitárias e voos panorâmicos, sempre foram considerados elementos curiosos e visualmente bonitos.
Mas o que poucos sabem é que, quando foi concebido, esperava-se que eles fossem movidos à base de hidrogênio. Um teste realizado em 1937 com esse tipo de “combustível” provou que a ideia original estava completamente errada. Com hidrogênio, a experiência durou apenas alguns segundos e o dirigível explodiu.

Clippy

 (Fonte da imagem: Microsoft)
Algumas mascotes do mundo tecnológico parecem recheadas de boas intenções, mas com o passar do tempo acabam entrando para a história como verdadeiros incômodos para os usuários. Em 1997, no lançamento do Microsoft Office 97, a empresa apostou em um simpático clipe de papel para guiar os consumidores no uso da ferramenta.
Apelidado de Clippy, o bonequinho logo se tornou sinônimo do que havia de mais insuportável no programa, sendo abolido nas versões seguintes. Hoje, habita apenas a memória de quem utilizou o software àquela época e, certamente, não aguentou vê-lo na tela por muito tempo.


Via: Tecmundo

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